Quinta colocada no primeiro turno da disputa presidencial, com 0,51% dos votos, Soraya Thronicke (União Brasil) declarou que não apoiará nenhum dos dois candidatos com mais votos no pleito de domingo: o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Por meio das redes sociais, ela os classificou como “bandidos”.
Antiga aliada da base de Jair Bolsonaro, Soraya frisou que a decisão é de cunho pessoal. Vale pontuar que a ex-candidata é senadora e esteve envolvida na CPI da Covid, que investigou a corrupção em meio à compra de vacinas para o Brasil. Antes da ascensão de Bolsonaro, Soraya participou do movimento anticorrupção, que tinha como alvo direto o PT, sigla de Lula.
Na publicação, Thronicke indica que ter perdido a eleição “significou muito para ela”, mas que precisa ser “obrigatoriamente impessoal” nesse momento. “Nenhum desses bandidos merecem o meu apoio. Perder pode significar muito pra mim, mas preciso ser impessoal. O Brasil está acima da Soraya. Entenda isso, por favor!”, escreveu.
O posicionamento, no entanto, não agradou os internautas que lançaram críticas pela senadora se manter isenta diante da polarização.
Com informações da Redação