O Ceará confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos nesta quarta-feira (29). O paciente tem 35 anos e mora em Fortaleza. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), ele possui histórico recente de viagens para São Paulo e Rio de Janeiro, dois estados brasileiros com casos já confirmados da monkeypox (nome científico da doença).
Ainda conforme a pasta, foram notificados, até o momento, 14 casos suspeitos da varíola dos macacos no Ceará. Dois deles foram descartados laboratorialmente na capital cearense e no município de Maracanaú. Outros 11 seguem em investigação nas seguintes cidades: Cedro (1); Caucaia (1); Caridade (1); Russas (1); São Gonçalo do Amarante (1); Ocara (1) e Fortaleza (5).
“Em todas as notificações foram aplicadas as medidas recomendadas, como isolamento, busca ativa de contatos e coleta de material para exames laboratoriais para elucidação do caso e para diagnóstico diferencial para outras doenças, que estão em processamento”, disse a Sesa por meio de nota.
Neste quinta (30 de junho), autoridades sanitárias vão conceder uma entrevista coletiva para divulgar informações sobre o caso confirmado. Na oportunidade, também será atualizado o cenário epidemiológico de Covid-19.
Apesar de pertencer à mesma família da varíola humana, o patógeno causador da doença dos macacos tem menor risco de complicações. Segundo a OMS, a enfermidade é encontrada na África Central e Ocidental, onde há florestas tropicais e os animais que podem transportar a doença.
Ocasionalmente, pessoas com varíola são identificadas em outros países, após viagens de regiões onde a doença é endêmica.
No geral, os sintomas duram entre duas e quatro semanas, mas desaparecem por conta própria sem tratamento. A orientação é que as pessoas com os sinais descritos abaixo procurem orientação médica e comuniquem possível contato com alguém infectado.
- Febre;
- Dores de cabeça intensa, musculares e/ ou nas costas;
- Cansaço
- Erupções cutâneas ou lesões
Com informações da Redação