O PDT, partido de Ciro Gomes, tem discutido um perfil de candidato a vice-presidente que possa trazer dividendos eleitorais ao pré-candidato da sigla à sucessão presidencial. A informação é do jornalista Gustavo Uribe, da CNN.
Neste ensejo, a legenda ainda não desistiu de uma eventual aliança com o União Brasil ou com o PSD para a disputa deste ano. O cenário, porém, é considerado improvável.
Caso a sigla não consiga formar uma coligação forte e repita o ocorrido em 2018, a preferência da cúpula nacional da legenda é por um nome oriundo de São Paulo ou de Minas Gerais. Os dois estados são os maiores colégios eleitorais do país e, na avaliação de dirigentes do partido, poderiam ajudar a alavancar a candidatura do ex-governador do Ceará.
Um dos nomes cotados pela legenda, por exemplo, é o da ex-reitora da Universidade de São Paulo Suely Vilela. Nascida em Minas Gerais, ela já ocupou o cargo de secretária de educação de Ribeirão Preto.
A definição de um candidato a vice-presidente, no entanto, deve ficar apenas para julho, mês das convenções partidárias. A estratégia do PDT, segundo líderes do partido, é aguardar até o limite do prazo em busca de uma aliança.
Recuperado da Covid-19, Ciro planeja viagens a partir desta semana ao interior de São Paulo. A ideia é que ele faça visitas a cidades como Americana, Campinas, Guarulhos e Jundiaí.
Cabe pontuar que o Sudeste é uma das regiões do país que, na avaliação dos pedetistas, apresenta maior potencial para a chamada “terceira via”, ou seja, com maior apelo por uma candidatura fora da polarização entre PT e PL.
Com informações da CNN Brasil