Após desistir de um projeto de terceira via junto a siglas como o PSDB, o MDB e o Cidadania, dirigentes do União Brasil planejam oficializar uma chapa própria para concorrer à Presidência da República no dia 31 de maio, em cerimônia na capital federal.
A chapa será encabeçada pelo presidente do partido, Luciano Bivar e, apesar das negociações com o ex-ministro Sergio Moro terem sido costuradas, interlocutores da legenda afirmam que ele não deve se lançar como vice.
Segundo fontes próximas à cúpula do partido, a avaliação interna é de que o ex-juiz seria melhor “aproveitado” concorrendo à Câmara dos Deputados por São Paulo. Moro, porém, resiste a concorrer ao mandato de parlamentar em detrimento do projeto presidencial.
Inicialmente, o União Brasil discutia com PSDB e MDB a possibilidade de se unirem em torno de um só nome para tentar romper a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, o partido alegou que um dos pontos fundamentais para abandonar o grupo eram os conflitos internos do PSDB e do MDB.
“Esperamos até o último momento para fazer uma coligação com outras siglas. Entretanto, os outros partidos não tiveram a mesma unidade que tem o União Brasil. Em função disso, optamos por apresentar uma chapa pura”, disse Bivar no último dia 04.
As negociações sobre quem vai compor uma chapa com Luciano Bivar ainda não chegaram em um nome oficial. A expectativa é que o presidente da União escolha uma mulher para assumir a vice-liderança da chapa.
Com informações da Redação